domingo, 8 de fevereiro de 2009

Mino Carta sai de cena


Roubo as palavras da ilustre figura acima citada:é do conhecimento até do mundo mineral a combatividade e a independência de Mino Carta. É de se contar nos dedos os jornalistas que têm tamanho ‘’pedigree ‘’ na sórdida imprensa nativa.Aqueles que acompanharam ,ao menos um pouco da trajetória do mesmo,não hesitam em atestar sua coragem.Fundador de outros dois semanários (Veja e ISTOÉ)mandou às favas seus déspotas quando tais publicações viraram a excrescência que são hoje.Não se curvou à censura das editoras e driblou com singular categoria os hilários censores da ditadura militar no Brasil . Nunca fugiu de uma boa briga .Roberto Civita que o diga.
O caso Battisti traz mais uma polêmica em sua vida empanturrando seu blog de posições divergentes e até de comentários grosseiros.Este que aqui escreve converge com Mino na atual querela. Não há dúvidas, Battisti cometeu crime de sangue.Diverge porém ,da Forma deselegante que o professor Dalmo Dallari foi citado no Blog do Mino.Causo-me espanto a última postagem do blog e o editorial de Carta Capital ed.532 anunciando longo e indefinido silêncio de Mino Carta.Mesmo sabendo de sua desilusão com o BRAZILZILZIL... e da catarata dos patriotas canarinhos fiquei me perguntando se o silêncio é a coisa certa.Afinal, Mino tem um legado a ser respeitado e portanto compromisso com seus leitores,que o respeitam,sobretudo pela transparência e por defender o pluralismo das idéias.Gasto estes minutos nestas poucas linhas ,pois sou sabedor de que o caríssimo italiano nunca foi afeito a sensacionalismos muito menos é possuído pelo espírito de Jânio Quadros.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Blogoterapia

Essa coisa de ser blogueiro é meio esquisita,’’aviceia’’.A gente acredita que tem uma companhia,sempre espera por um comentário.Lembra terapia,pois sempre é urgente mas ninguém garante o que vem depois.E tem mais,computador é muito bom, mas não conversa nem faz outras coisas com a gente.Nem Freud explica:pior pra ele.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

''... eu fico fora de si''

Comerciais de refrigerantes estimulando adolescentes à competição.
Propagandas de cerveja vendendo ilusões encarnadas em mulheres de outro planeta.
Anúncios de cartões de crédito oferecendo o mundo e tantos outros produtos .Até mesmo gente.Gente virou mercadoria, só falta nascer com código de barras.Beba isso,coma inguiço,vista aquilo...
Afora o Big Bosta Brasil ,o zoológico humano ( os animais que me perdoem ),o xou de exibicionismo-voueyrismo que embriaga almas sedentas de ópio e circo.E ainda vem a imprensa e os comentaristas de plantão falar de liberdade de escolha e de expressão enquanto espetacularisam a vida promovendo um shownarlismo canalha!Aí,como diz o poeta,eu fico fora de si.Só com muito tarja preta pra agüentar.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Gilmar Dantas

A criatura híbrida acima foi parida pelo ato falho de Ricardo Noblat durante o programa roda viva de 22-12-2008.O ''formador de opinião'' mordeu a própia calda ao tentar sair na defesa do guardião-mor da constituição.Perdeu-se na tentativa de atacar o delegado Protógenes.O disco rígido de Noblat rompeu o lacre e estampou a cara da mídia gorda defenssora ferrenha da ''liberdade de expressão''.Agora a corte ficou completa.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Paradoxal coerência

Este incipiente blog , não por coincidência, vem tratando do tema intolerância.Há algumas semanas este espaço dedicou-se a reflexões sobre o massacre aos palestinos promovido pelos sionistas de plantão.Tratemos agora, da falta de respeito à memória histórica e a maior das intolerâncias contra o povo judeu.

Frequentemente grupos neonazistas da Europa Ocidental , o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad e outros extremistas teimam em negar a existência do holocausto.Tal postura causa espanto e indignação à opinião pública internacional.Salta aos olhos,porém, quando posturas de autoridades com alcance global nos remetem a tais intolerâncias.Refiro-me a última medida do Sumo- Pontíficie Bento XVI.Papa Ratzinger acaba de reabilitar o Bispo britânico Richard Williason.
Há incongruências na medida tomada pelo Santo Padre .Primeiro:Williason havia sido excomungado por João Paulo II, portanto cai por terra o dogma da infalibilidade papal, pois a postura de Ratzinger coloca em cheque mate a sapiência de seu antecessor.Segundo:é do conhecimento até do mundo mineral que este mesmo bispo Williason nega o holocausto.
Em se tratando do elevado lugar que se encontra Bento XVI, a indulgência concedida ao britânico configura abissal paradoxo.Por outro lado,se dermos uma rápida pesquisada na trajetória de Joseph Ratzinguer, notaremos que maior coerência não há.Vejamos:
Enquanto jovem militou na juventude nazista,bem mais à frente dirigiu a congregação para a fé (sucessora do santo ofício ) e já no ápice da hierarquia da Santa Sé canonizou Padres franquistas.Atualmente ,além da polêmica reabilitação, o sucessor de São Pedro empenha-se pela beatificação de Pio XII criticado pelo silêncio diante do holocausto.O mundo carece de decisões mais
‘’iluminadas ‘’oriundas daquele que se auto –intitula Bento

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Novo holocausto?

Eis a pergunta que não quer calar: a história se repete?
Deixemos o academicismo de lado e façamos uma retrospectiva histórica.
Que o povo judeu sofreu as piores barbaridades ao longo de sua existência é fato inconteste. Desde a diáspora no ano 70 até a criação do Estado de Israel em 1948 ,era um povo sem pátria, andando pelos quatro cantos do planeta, empunhando a justa
bandeira pela construção de seu Estado Nacional,
Antes, porém, foi alvo de preconceitos e escárnios de natureza bizarra, chegando ao extremo sofrimento durante o governo nazista (1933-1945), quando espremidos em guetos e campos de concentração tiveram cerca de seis milhões de vidas ceifadas.
Com a derrota de Hitler e a criação da ONU, Bem Gurion,unilateralmente decreta a criação de Israel.
Desde então, foram vários os conflitos Árabe-Israelenses, merecendo destaque, a Guerra dos Seis Dias (1967),quando Israel ocupou a faixa de Gaza,Cisjordânia (atual Autoridade Palestina), além das colinas de Golã e Sinai. A invasão israelense foi considerada ilegal pela ONU,ainda assim, com o apoio de Washington e Londres,Tel – Aviv e Jerusalém insistem em desrespeitar dezenas de resoluções das Nações Unidas.
Recentemente no governo do ex-premier Ariel Sharon, Gaza foi” devolvida”
e atualmente é controlada pela resistência do Hamas. O mesmo Hamas que foi criado com o apoio de Israel, numa tentativa de enfraquecer a então OLP, foi legitimado em eleições parlamentares, mas continua sendo tratado como terrorista pelo governo do Kadima.
Este que aqui escreve, não apóia ações extremistas de um ou outro lado, muito menos adota postura anti-semita (os que condenam a política genocida do governo sionista assim são rotulados), destaca ainda que tal política não reflete a posição da grande maioria do povo judeu. O inaceitável é calar-se diante do bloqueio e de uma invasão genocida estimulada por disputas políticas entre o Kadima e os fundamentalistas do Likud que o premier Ehud Olmert vem impondo aos habitantes de Gaza, maior densidade demográfica do planeta, condenando crianças, mulheres e outros civis inocentes à morte.
Não estaria o povo palestino hoje vivendo em guetos ou campos de concentração?
Não estaria o povo palestino hoje sendo exterminado, sofrendo com um novo holocausto?
Eis a pergunta que não quer calar: a história se repete?





Mudei

Mudei praqui.Vê se melhorou!